quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O CONTO DO CAFEZINHO





















Havia numa repartição um assassino frio e cruel – seu nome era Xico. Ele foi vítima de uma praga e para sobreviver tinha que matar pessoas.


Então ele escolhia suas vítimas pela sua relevância no trabalho e na sociedade, certo dia ele matou o arquivista, tinha muitos documentos deixados sobre as mesas e ninguém conseguia encontrar nada, outro dia ele matou o contador, o cara facilitava a corrupção e a omissão de informações, depois foi a telefonista, a moça atendia muito mal e era grossa com todo mundo, matou também um engenheiro e um advogado, um foi responsável pela obra de um prédio que desabou e o outro tirou um assassino da cadeia, atacou uma bibliotecária, ela não explicou onde ficava os livros de ficção pra ele.


Todos sumiam sem dá notícias, como na repartição haviam muitos funcionários, pouquíssimas pessoas, raras até, notavam a ausência deles.


Certo dia, Xico foi tomar cafezinho, o café estava amargo, ele pediu açúcar e a copeira disse que fazia assim porque o chefe mandara e que quem quisesse ao contrário trouxesse de casa.
O homem ficou com raiva pensou em matar o chefe, porém, acreditou ele que todo mundo notaria a ausência da chefia, então descontou na copeira e tirou sua vida.


No outro dia logo bem cedo, todo mundo deu falta do cafezinho e foram atrás do paradeiro da copeira, não encontraram a mulher em nenhum local, o porteiro informou que a última pessoa a entrar na copa foi o xico, foi chamado a polícia e pelos vestígios deixados na copa perceberam que xico assassinou a tia do cafezinho.


Xico foi muito arrogante, como já tinha muitos anos que assassinava as pessoas e ninguém notava nada, começou a ficar relapso até ser pego.
Morreu na cadeia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário